
Mundial do Qatar e os “Números da Vergonha”
Os direitos universais não se coadunam com o rio de sangue que as estatísticas oficiais do Mundial do Qatar evidenciam. São 6 750 pessoas que pereceram na construção de um espaço que celebra a vida.
Os direitos universais não se coadunam com o rio de sangue que as estatísticas oficiais do Mundial do Qatar evidenciam. São 6 750 pessoas que pereceram na construção de um espaço que celebra a vida.
O “Quiet Quitting” tem sido considerado como um fenómeno emergente que se caracteriza por ter evoluído de forma bastante expressiva, principalmente entre as gerações mais jovens que assumem esta tomada de posição como um “statement”.
A análise de acidentes permite compreender melhor as teorias da segurança, que explicam estes fenómenos e ajuda na compreensão da relação que se estabelece entre variáveis contribuindo para a prevenção no que respeita à ocorrência de acidentes.
Quando as organizações fixam para si o objetivo de atingir os “zero acidentes”, têm que contemplar no sistema de gestão de segurança, a cultura nacional, organizacional e de segurança.
O mês de agosto tem-se caracterizado ao longos dos anos por ser o mês que, tendencialmente, grande parte dos portugueses elegem como o seu mês de férias. Alguns, por força das circunstâncias, na medida em que a maior parte das escolas, ATL´s e colégios se encontram encerrados, outros porque é o mês do regresso dos familiares emigrados a Portugal, (…)
Sendo os acidentes de trabalho ocorrências expetáveis e prováveis de acontecer em contexto organizacional, é fundamental compreender a sua dimensão e extensão do fenómeno em análise.
Falar de acidente de trabalho é falar de trabalho. E o trabalho é uma parte fundamental das nossas vidas, pois é nele que despendemos mais de metade do nosso tempo diário.
As notícias reportam a ocorrência quase diária de acidentes de trabalho. A última estratégia nacional para a saúde e segurança no trabalho esgotou o seu limite temporal em 2020.
Mantemos a “tradição de matar no trabalho” 2 trabalhadores por semana e de mutilar fisicamente aproximadamente 20 trabalhadores por mês.
Prometi a mim mesma este fim-de-semana, como em tantos outros que já passaram nos últimos anos, que iria operacionalizar aquilo que postulo, o “Work Life Balance”. O que quer que seja isto do equilíbrio entre as exigências do trabalho e o meu bem-estar físico e emocional, dei comigo a pensar «como é que os gestores no contexto actual gerem o seu papel nas empresas, tal como a miríade de desafios que se colocam hoje ao nível dos factores humanos?».
À luz das teorias mais recentes sobre segurança, e que inclusive são amplamente trabalhadas nestes processos de Investigação e Análise de Acidentes dizem que o Erro Humano é uma das muitas variáveis a considerar neste tipo de acidentes. Porquê?
Todos os dias vemos as consequências dos acidentes de trabalho espelhadas nas múltiplas realidades organizacionais, com diferentes níveis de impacto nas vidas das suas vítimas.