Pensar em Well-Being é ser Audaz

Pensar em Well-Being é ser Audaz

Há, hoje em dia, uma maior predisposição e atenção ao tema do Well-Being, mas para que seja efetivamente consequente, é preciso ter uma base científica robusta e perceber as reais necessidades das pessoas.

Pensar em Well-Being é ser Audaz

Há, hoje em dia, uma maior predisposição e atenção ao tema do Well-Being, mas para que seja efetivamente consequente, é preciso ter uma base científica robusta e perceber as reais necessidades das pessoas.

 

Foi um ano particularmente desafiante, em que nunca se falou tanto em Well-Being como agora. Mas, sabemos o que significa realmente o Well-Being ou Bem-Estar em contexto organizacional? As Pessoas são diferentes, têm motivações distintas e definem objetivos diversos paras as suas vidas e para as suas carreiras. É fulcral, em contexto organizacional perceber o que desejam as “nossas” Pessoas.

Independentemente das diferenças, o foco das Pessoas é comum, é sentirem-se bem com o que fazem (propósito) e serem saudáveis física e mentalmente. Mas, como? O desafio que assumo de forma sistemática é a refletir no “como”, que estratégias desenvolver e implementar no sentido de promover o Well-Being Individual em contexto organizacional. É audaz, trabalhar o Well-Being em contextos tão exigentes como as organizações, mas ainda assim, é possível fazê-lo!

 

As organizações nos nossos dias não são alheias a esta necessidade, como tal, promovem as mais diversas iniciativas de “Well-Being” em contexto organizacional. Estas iniciativas são louváveis, mas funcionam apenas como paliativos. Contudo, quando se projeta uma Cultura de Well-Being Organizacional este conjunto de práticas desgarradas podem ser nocivas. Porque podem ser entendidas pelas Pessoas, “como verdadeiras operações de cosmética” (marketing organizacional). E, inevitavelmente irão produzir poucos efeitos ou nenhuns sobre o Well-Being Individual.

Neste impasse, entre as Organizações e as Pessoas temos de perguntar às “nossas” Pessoas o que querem de forma clara e despretensiosa. Temos de comunicar de forma assertiva a nível interno, para obter as respostas que necessitamos no sentido de evoluir em matéria de Well-Being. Espera-se por parte das organizações, dos líderes, dos gestores de pessoas, das chefias e dos Well-Being managers uma articulação coerente entre as políticas e as práticas de Well-Being nestes contextos, sob pena de descredibilizar e arruinar estas iniciativas vitais para as “nossas” Pessoas.

Felizmente, como em tudo na vida o Well-Being Organizacional terá tendência a evoluir, por força das rápidas mutações que se operam nos nossos dias (Pessoas/Tecnologia/Negócio). Contudo, é vital assegurar alguns critérios para que tal aconteça: 1) delimitar o que é o Well-Being, 2) que dimensões devem integrar e 3) selecionar os eixos estratégicos para o negócio que vão ser alavancados. O diagnóstico organizacional deve ser rigoroso e assente numa base científica robusta, com ferramentas e instrumentos validados cientificamente “para medir, o que é suposto medir”.  Estes funcionam como o garante do posicionamento real das várias dimensões do Well-Being, em contexto organizacional (WB Mental, WB Social, WB Físico e WB Financeiro).

Em suma, o Well-Being a nível organizacional impor-se-á como uma dimensão estratégica para o negócio, com as suas especificidades, com o conjunto de profissionais (os Well-Being Managers) que irão agregar valor e promover a sustentabilidade do Negócio.

Daniela Lima, Managing Partner da Swaifor

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